sexta-feira, 28 de abril de 2017

Praga - Praha - Czech Republic - República Checa

Adentramos a Czech Republic glamourosamente rodando de busão.
Foi uma longa noite de viagem que nos levou de Budapeste até a maravilhosa e surpreendente Praga, a capital.

Embarcamos às 23hr30min e desembarcamos às 6hrs no terminal que também é ferroviário. 
Porque não fomos de trem ? Porque a viagem era mais demorada e mais cara. 
Tudo teria sido perfeito se eu, ao ser a primeira a embarcar, não tivesse escolhido uma poltrona que, entre todas do flixbus, era a única com defeito. 
Defeito grave: não reclinava. 
óóóóóó misericórdia ! 
Quando me dei conta, ou seja, na hora de dormir, todas já estavam ocupadas. 
Nem quero prosseguir neste assunto. 
Sem demora rumamos ao hotel arrastando as malas pela cidade que dormia.

👣👣

Sabe aquele hotel maravilhoso, super bem localizado, quarto amplo, confortável e que ainda adianta o check-in em muitas horas ?
E te recebe com mimos ?
Foi o nosso. 
Consegui me esticar na cama e desmaiar por um tempo até iniciarmos os passeios completamente recuperada do flixbus da madrugada. 
Na frente do hotel demos de cara com a cabeça giratória de Franz Kafka. 
Nunca vi nada parecido. 
É uma escultura cinética com 42 camadas independentes de aço com 45 toneladas em movimento. 
Muito bacana ! 
À beira do Rio Moldava a Casa Dançante. 
Edifício comercial de arquitetura não convencional projetado em parceria com o arquiteto Frank Gehry, o mesmo da Fundação Louis Vuitton em Paris.
Admiro o trabalho do colega ! 
😉
E pra deixar o post bastante arquitetural (arquitetura cultural) a Lennon Wall surgiu na década de 80 quando alguém grafitou uma imagem do Beatle após sua trágica morte.
A polícia comunista entendeu como protesto e vandalismo e, após o governo mandar pintar a parede, outros artistas redesenharam o John Lennon. 
Isso se repetiu várias vezes. 
As mensagens de resistência ao regime, palavras de paz e esperança venceram e o muro segue desenhado. 
Viva a liberdade de expressão !

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Budapeste - Cidade Balneária

Para a despedida de Budapeste ser em grande estilo fomos conhecer outra terma, já que a experiência no Balneário e Piscina Szt. Gellért se resumiu a uma palavra: maravilhosa.
Chegamos no Balneário e Piscina Széchenyi no início da tarde e já havia muita, mas muita gente.
De cara achamos meio desorganizado o esquema da entrega de toalhas, o agendamento de massagens e o funcionamento dos armários para guardar as roupas.
O prédio enorme foi construído entre 1909/1913 no estilo renascentista moderno e são muitas piscinas internas além da externa que, devido ao frio e chuva, estava vazia.
Todo o povo se encontrava concentrado nas piscinas internas e aí, meu caro, já não gostamos muito. 
Demos aquela banda inicial para conhecer os vários ambientes e encontramos apenas uma piscina com a temperatura de 40°C, na qual passamos o resto da tarde.
As frias estavam assim: uma alma corajosa !
E as mais ou menos quente assim: lotadas !
Se tivéssemos conhecido este balneário antes de Szt. Gellért estaríamos menos exigentes, mas quando se conhece o melhor primeiro fica difícil, nénon ? 
Relaxar apreciando os pilares de mármore, forros em arco trabalhado, estátuas e azulejos coloridos da primeira terma nos deixaram a sensação de estar num sanatório na segunda. 
Desculpa aí Széchenyi, mas se você estiver em dúvida, não hesite na escolha.
💡 Dica: que tal uma balada na terma ? Se estiver num sábado à noite por Budapeste se informe. Existe e deve ser giro !

terça-feira, 25 de abril de 2017

Castelo de Buda + Passeio de barco

Esse dia foi hilário, mas na parte da tarde, quando decidimos passear de barco !

De manhã pegamos o transporte público para chegar à Ponte das Correntes, poupando o pé.
Atravessamos o rio pro lado Buda e subimos ao Bairro do Castelo para visitar o Palácio Real e a cidade velha.
Fomos caminhando, mas existe a opção motorizada. Com fila.
Circulamos pelo Palácio e arredores.
Nos encantamos com as ruas.
E com a vista.
Não sabíamos da existência do restaurante Jamie's Italian - rede de restaurantes do famoso chef Jamie Oliver - no Buda Castle e foi uma surpresa bacana.
Desculpaêêê ... juntamos alho com bugalho.
Somos desses !
Comida super boa, atendimento simpático e o ambiente legal e transado.
Voltamos pra beira do Danúbio e iniciamos o processo trabalhoso que tivemos para conhecer a Ilha Margarida num passeio de barco.
Új Budapest Galéria
Explicando os fatos: um dos tantos barcos que circulam pelo rio faz parte do sistema público de transporte, é bem mais barato que os de turismo e tem pontos/paradas no trajeto de ida de e volta. Passamos por uma dessas paradas e o barco estava de partida. Mais que depressa entramos, nos acomodamos e ele fez apenas a travessia para a frente do Parlamento, atravessou de novo para onde havíamos embarcado e descobrimos que aquele só ficava nesse vai e volta. Nesse meio tempo, outro barco encostou e partiu para a Ilha Margarida sem nós. Depois de um tempo outro barco passou, embarcamos e ele virou pra direção oposta à ilha. Que confusão. Pra resumir, umas três horas após a primeira tentativa pegamos o barco certo e fomos até o final da linha, apreciando a passagem pela Ilha Margarida, várias pontes e atracando numa espécie de balneário num lugar chamado Rómaifürdö, bem longe do centro.
Rómaifürdö
Uns quinze minutos de espera e retornamos ao centro com o mesmo barco, já no final da tarde.
Depois de compreender o sistema, demos mil voltas pelo rio. 
À noite o mesmo passeio se transforma.
E é incrivelmente bonito !

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Caminhada "Da Peste" em BudaPeste

No segundo dia acabei com meus pés de tanto caminhar. 
Pode isso Arnaldo ?
Resultado do aniver ??? 
Tão rápido ?
😲

Já tive que parar de correr devido a essa dor no pé. 
Agora até caminhando ?
Tô chocada !
😟
E um pouco preocupada.
Sim ! Ainda não fui ao médico ver qual o problema do pé.
Sim ! Sei que deveria ter ido, mas pensei que não era nada.
Sim ! Parei de correr e pensei que tava tudo resolvido.
Sim ! Sei que talvez não devesse dar esse tipo de mau exemplo para milhões de milhares de seguidores do blog. Paciência.
Sim ! Prometo consultar na volta ao Brasil, porque agora não tenho tempo e não estou disposta e fim de papo.
😶 
Vamos ao trajeto que me deixou manca ?
👣

1 - Do Hotel ao Parlamento +ou- 3km

Já sabíamos que é preciso agendar a visita. Olhamos por fora e deixamos para tratar do agendamento noutra hora. 
É o segundo maior prédio/parlamento da Europa. O maior é o de Londres.
É lindíssimo !
👣👣
2 - Do Parlamento à Praça da Liberdade +ou- 700m

Cercada de imponentes prédios que abrigam a embaixada americana, a TV e o banco nacional húngaro, a praça ocupa o local onde ficava o quartel general do Império Habsburgo na Hungria, no período Austro-Húngaro, daí o nome quando da libertação do império austríaco. Um obelisco em homenagem aos soldados soviéticos encontra-se cercado devido à pichações e vandalismo em protesto ao exército soviético que passou de libertador à opressor do povo húngaro. Outro monumento de discórdia e que permanece sem inauguração desde 2014, em frente a um tocante protesto, (foto acima) pretende minimizar e distorcer a participação húngara no holocausto.
👣👣👣
3 - Da Praça da Liberdade à Erzsébet tér - roda-gigante +ou- 1 km
Primeira vez que sentamos desde a saída do hotel, uns bons quilômetros adiante.
 A roda é bonita; toda iluminada a noite, não alta o suficiente para enxergar o Danúbio, mas a vista pra Peste é linda.
👣👣👣👣
4 - Da roda-gigante à Basílica de San Steban - 600m
Sentamos novamente por alguns vários minutos para apreciar a beleza da igreja.
👣👣👣👣👣
5 - Da Basílica à Ópera House +ou- 1 km

Chegamos ao prédio da ópera, localizado na Andrasse Avenue, bem a tempo de participar de uma visita guiada em espanhol. 
Na saída uma palhinha de ópera pelo artista aí.
👣👣👣👣👣👣 
6 - Da Ópera House ao derradeiro final da Andrasse Avenue - Praça dos Heróis - uma das principais avenidas de Budapeste +ou- 2,5 km

Jesus ! 
Aqui eu já estava bastante prejudicada.
😨
Sentamos para almoçar.
E depois ?
Passeio pelo parque da praça +ou- 1km
👣👣👣👣👣👣👣
7 - Da Praça dos Heróis ao Balneário e Piscina Széchenyi +ou- 700m
Tudo o que eu pensava e queria era tirar o sapato e relaxar novamente nos 40°C das termas. 
Foi impossível porque fechava às 19hrs e eram tipo 18hrs.
Espiamos pela janela !
🚇
Voltamos pro centro na primeira e mais antiga linha de metrô da cidade - a número 1.
Diferente de todos os metropolitanos que já andamos até hoje.
👣👣👣👣👣👣👣👣 
Mais umas voltas (+ou- 3 km) porque afinal estávamos em Budapeste, era meu aniversário e se vê coisas deste tipo nessas andanças.
Inspirador !
Jantamos salmão grelhado com (bem pouca) salada por 5.000 florim húngaro cada prato (+ou- 40 euros no total) - imaginem a facada - numa feirinha de Páscoa, sentados num banco à mesa de feirinha de Páscoa e sem bebidas.
Essa foi pracabá ! 
Até pensei que tinham nos cobrado errado. 
Fiquei de butuca na fila do caixa tentando ver quanto os outros pagavam. 
Tava certo. Era o preço. 
Conclusão: 1- Só gente rica naquela feirinha de Páscoa.
2 - Tamo pobre prá cacete, peste !
💰
Depois disso me enfiei numa daquelas tantas casas de Thai Massage para meia hora de foot massage. Nem quis saber quanto custava ! 
Boa noite e feliz aniversário e até amanhã !

domingo, 23 de abril de 2017

Budapeste - Hungria

Madrugamos pra pegar o trem Viena-Budapeste.
💡Dica: gaste meia dúzia de euros a mais e marque assentos para não correr o risco de viajar em pé. O trem lota. Sempre. E a viagem dura 2hr30min.
Chegamos na estação com folga de horário; adiantamos o bilhete já comprado, marcamos novos assentos e chegamos uma hora antes no destino. 

Da estação até o hotel foi uma pernada arrastando mala (lembrei da blogueira dando dica de pegar taxi pra não arrastar mala 😆).
Ficamos em Peste bem próximo ao Great Market Hall, maior e mais antigo mercado da cidade, inaugurado em 1896.
Todo estiloso e de arquitetura caprichada, possui três andares, cobertura em estrutura de aço e o telhado com azulejos coloridos. Tem de tudo: produtos, carnes, doces, especiarias, bebidas, roupas, lembranças, restaurantes de comida típica e o mercado de peixe, localizado no sub-solo.
 O mercado é bárbaro, mas aviso que não achamos o bairro uma boa escolha para hospedagem. Meio longe de tudo. 

💡Dica: qualquer lugar mais pro lado do Parlamento ou Andrasse Avenue nos parece melhor escolha.
Hotel estiloso modernoso fashionista compensou a lonjura.

Café da manhã e restaurante nota dez.
No almoço já meio da tarde provamos a Hungarian fish soup e o tradicional Goulash soup de entrada.
O main course matou a fome e preencheu o vazio desde a manhã !
Devidamente alimentados, pretendíamos caminhar até a Praça dos Heróis passando pelo Parlamento, mas o cansaço bateu. 
E quando o cansaço bate em Budapeste o que pode ser melhor que uma visita às termas ?

Atravessamos a ponte Liberty pro lado Buda e tchannnn !
Logo ali nos enfiamos nos 40°C das piscinas terapêuticas do Balneário e Piscina Szt. Gellért, fundado em 1918, e esquecemos da vida.
Nos sentimos nas termas romanas !!! 
Um luxo ! 
Mármore pra todo lado, muito limpo e organizado e suntuoso. 
Várias piscinas cobertas, piscina externa, piscina com ondas artificiais, sauna e massagem. Relax total. O prédio também abriga um hotel.
 Revigorados, tivemos energia para subir o morro da Citadella em frente à Gellért.
Olha a lua nascendo na foto acima.
Paramos pra apreciar o pôr do sol, o nascer da noite e o acender das luzes.
Fantástico ! 
Descemos tudo pelo outro lado do morro; atravessamos outra ponte pro lado Peste e caminhamos muitos quilômetros de noite porque, afinal, era lua cheia, véspera do meu aniversário e estávamos em Budapeste !!!