No verão tava cheio de loja vendendo biquíni brasileiro ou com a modelagem do dito cujo.
Cavadinho, percebes ?
Pois.
Pelas praias portuguesas vê-se de tudo, mas o que realmente nos chama a atenção é a facilidade e o desprendimento com que o europeu se despe.
E despido, age e circula naturalmente.
Não existe preconceito, patrulha, malícia e muito menos a sexualização do corpo nu.
Se o camarada (não importa o gênero) tirar a roupa numa praia deserta no Brasil e alguém ver ou reclamar, vai preso(a).
Ato obsceno.
Onde já se viu ? Cadê o respeito ? Estar nu fere a pseudo moral e os bons costumes.
Por outro lado, diariamente existem corpos nus e seminus e rebolantes e sugestivos e apelativos e insinuantes desfilando na mídia, o que pode agradar ou desagradar a muitos, mas aceitos com naturalidade. Indiferença. Lugar comum.
E então ?
O proibido e obsceno e vulgar e indecente não está no nu, mas na forma como o encaramos e vivenciamos.
Estávamos no meio das dunas apreciando a calmaria, a paisagem, o barco de pesca, o mar e a ria quando de repente um cara completamente pelado surge caminhando. Assim como nós, tomou um susto pela presença, mas seguiu seu caminho tranquilamente escoltado por Bru e Vavá. Na volta, outro homem caminhava descontraidamente nu pela areia assim como outras pessoas, todas de boa, na delas, felizes com o dia, com a praia e com seus corpos.
Eu queria mesmo era mostrar a praia e sua beleza.
Taí ...
Junto com a conversa.
Junto com a conversa.
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