sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Virada na Torre Eiffel

Mar de gente. Gente diferente. Gente do mundo. Mundo inteiro.
Lemos em algum lugar que o bacana era passar a meia noite na torre, não mais nos Champs Elysees. Lá fomos nós e a multidão.
Nenhum foguete, bomba, fogos de artifício, brigas ou confusão. Nada. Somente a torre a brilhar, resplandecente e magnífica.
As pessoas chegam cedo, vão sentando onde dá ou ficam em pé, aguardando a meia noite. O comércio de comidas, bebidas, mini torres e o campeão de vendas, pau de selfie, a mil.
Há muitos muçulmanos, mas muitos mesmo. Andam em grupos grandes de homens. De longe parece arrastão, mas são na deles e comemoram do jeito deles. Bebem e cantam.
Ninguém veste branco. Ninguém se abraça. Não tem contagem regressiva. Ninguém faz nada.
Sentamos no Café Kléber na Place do Trocadéro, nas proximidades da torre com a intenção de jantar, às 22hr30m. Pedimos uma entrada com champagne, sim! nada de espumantes por aqui, quando de repente começou um mutirão de garçons a recolher mesas e cadeiras. O restaurante fecharia as 24hrs. Esquecemos a janta.
Voltamos pro meio da muvuca e meia noite a torre começou a brilhar. Ela permanece acesa de noite, mas só em alguns horários brilha. Esse foi o ponto alto da comemoração de virada de ano.
Ao nosso lado, dois brasileiros. Marcelo me diz: vou fazer uma coisa simpática. Vira-se e os cumprimenta. Efusivamente nos abraçamos como velhos conhecidos e por ali ficamos conversando até quase duas da madrugada.
A torre apagou, pegamos o caminho do hotel e 2016 ainda não tinha chegado no Brasil. Às vezes, mas bem pouco às vezes, da saudades ! 

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