domingo, 20 de novembro de 2016

Fechei a porta com a chave dentro !

Ainda estou um pouco nervosa !
São 8etrinta da manhã de um domingo chuvoso e ventoso em Lisboa. Tudo aconteceu as 6etrinta da mesma manhã, ou seja, ainda há pouco. Vou situar melhor os caros leitores do ocorrido para não pensarem que foi fácil estar novamente dentro de casa a escrever no blog. 
Sabe, ando ocupada com outros afazeres e tem me faltado vontade de atualizar o amado blog, mas isso "são balelas", assunto para outra hora. 
Aos fatos. 
A fechadura da nossa porta é daquele tipo bateu/fechou, bola fixa na linguagem técnica. 
Continuamos no processo de ensinar Valentina sobre hábitos higiênicos e a lição número 1 de todo o dia é levantar muito cedo e esvaziar a barriga na rua. Na volta deita-se mais um pouco para somente depois levantarmos de vez.
Maridão está viajando.
A maior parte de comércio e serviços abre às 9 horas ou depois em dia de semana. 
Domingo é domingo em qualquer parte do mundo. Né ???
Pois bem.
Ao primeiro movimentar de Valentina na caminha, precisamente 6etrinta, chamei-a para descer. Vesti um casaco por cima do pijama, calcei um sapato, peguei o saquinho e o elevador. Noite. Ao primeiro xixi, como que num raio, senti a falta das chaves sem ao menos tocar nos bolsos. 
Sabe aquele estalo ? ó céus ! 
Estávamos na rua ainda escura, sem viva alma por lado algum e a perspectiva de uma manhã de preguiça dominical na cama de boas ... arruinada. 
Mantendo a calma, subi mentalizando que conseguiria abrir a porta com um cartão escondido única e exclusivamente para essa emergência, já testado pelo Marcelo. Como nunca pratiquei, entortei todo o cartão e continuamos do lado de fora, Valentina e eu. 
Um desespero nervoso se instalou na minha pessoa. 
Mas que maçada merdosa !
6ecinquenta já havia luz dentro do posto de combustíveis em frente ao prédio. Ficamos por ali até chegar uma senhora que emprestou o telemóvel. Liguei para a polícia que mandou ligar para os bombeiros. 
7evinte os bombeiros apareceram e às 7equarenta a polícia, porque precisa de toda essa gente para abrir uma porta. 
Às 7ecinquenta estava apresentando a documentação de identificação exigida, assinando uma guia de serviço efetuado em várias vias, agradecendo e me despedindo dos senhores bombeiros e polícias.
Às 8 em ponto de Lisboa contei a odisseia via whatsapp para Marcelo e Lúcia e agora compartilho com o mundo.
Não é fixe ?


O atendimento será cobrado posteriormente com aviso que chegará pelo correio.

E agora me despeço porque vou iniciar o domingo como deve ser. 

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