Como disse a guia voluntária, azulejo e bacalhau são símbolos máximos da cultura portuguesa, apesar de não terem origem em terras e mares lusitanos.
Fora do tradicional circuito turístico, o Museu Nacional do Azulejo é riquíssimo em acervo, está localizado no belíssimo prédio do Convento da Madre de Deus e é um passeio imperdível.
O Convento, fundado em 1509 pela rainha D. Leonor, teve presença constante da família real que assistia missas na sua igreja.
Construído para abrigar sete religiosas, foi ampliado e por isso possui dois claustros. O terremoto de 1755 danificou bastante.
Origem árabe, os azulejos chegaram na Europa pela Espanha e ganharam tradição em Portugal revestindo igrejas e palácios.
Primeiros azulejistas portugueses foram artesãos que possuíam a técnica mas estavam longe do refinamento artístico exibido pelos holandeses.
No painel acima a moldura é portuguesa e a figura central é trabalho holandês.
Muitas vezes os desenhos estavam fora de proporções ou exibiam animais até então desconhecidos, por isso tão estranhos.
Painéis retratavam diversas situações cotidianas e após o terremoto, tornou-se a solução rápida e de menor custo para decorar.
1 - Odito pastoreando com o irmão;
2- Odito indo aprender o ofício do tio;
Nessa sequência, Antônio Joaquim Carneiro, Odito, tem sua trajetória de vida de sucesso eternizada através destes painéis recuperados em algum lugar de Portugal.
3 - Odito aprendendo com o tio;
5 - Odito com a mulher e cinco enteados;
6 - Odito no seu carro indo para sua quinta onde tem a sua fábrica.
Fizemos a visita orientada com a Sra. Maria Luiza durante 1hr30m que nos contou muita história e várias curiosidades.
No primeiro domingo de cada mês é gratuito e nos demais dias custa 5€.
Vale a visita !
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